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eTRhOTEL

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Site a explorar



Este é um site de uma agencia de comunicação Luxemburguesa especializada em design gráfico web design etc.
A sensação provocada durante a navegação deste site é fabulosa.
LIGUEM AS COLUNAS de preferência alto e bom som.

Boas navegações

O Conceito de vírus informático faz 20 anos de idade.

No anterior dia 22 de Janeiro, o nosso "amiguinho" vírus informático fez 20 anos de idade.•
O primeiro vírus, chamado de Brain, foi feito por 2 programadores do Paquistão em 1986, infectava qualquer disquete (de 360kb!) que alguém colocasse na drive do computador afectado.
Quatro anos depois, a companhia Symantec lançou a primeira versão do famoso Norton Antivírus.•
Pontos 'marcantes' na história dos vírus:

- 1992: lançado o programa Vírus Creation Laboratory', que facilitou a criação dos vírus e colaborou muito para aumentar a sua incidência nos anos subsequentes.•
- 1999: Melissa - o primeiro vírus que atingiu um grande número de computadores, ele executava um macro que se enviava para 50 contactos do seu catálogo de endereços do Outlook.

- 2000: Love Bug - o famoso vírus ILOVEYOU, também se mandava pelo Outlook como o Melissa, porém apagava arquivos do usuário, principalmente MP2, MP3 e JPGs, mandava senhas e usernames para o autor do bichinho.•
- 2002: David L. Smith, autor do Melissa, é sentenciado a 20 meses de prisão.

- 2004: O MyDoom, em Janeiro, torna-se o vírus (worm) que se espalhou mais rapidamente até hoje.
O seu autor não foi encontrado e uma associação (SCO Group, o alvo principal do vírus) oferece 250 mil dólares por informações que levem à prisão de quem o criou.•
Hoje em dia, apenas no sistema Windows há mais de 150 mil vírus e mais de 25 grandes companhias dedicadas a software anti-vírus.
Já foram encontrados vírus em quase todas as plataformas desde então, incluindo celulares (Série 60 da Nokia, como o modelo 3650, aquele do teclado redondo), Macintosh (existiram 15 a 18 vírus para Mac, se não me engano, porém não se espalharam porque a chance de um Mac infectar outro é pequena, já que o número de computadores Macintosh é minúsculo comparado ao de PCs) e recentemente até a Playstation portátil (PSP) foi afectado por um deles.

Cuidado eles andam aí.

O Herói


Quinta-feira, 26 de Janeiro no Cine Teatro de Estarreja pelas 21:30, estará em exibição o filme do realizador angolano Zézé Gamboa - O Herói.

Zézé Gamboa nasceu em Luanda em 1955, mas a sua infancia foi repartida entre a capital angolana e o Lobito.
De 1974 a 1980 realizador do Telejornal e dos programas de Informação da Televisão Angola (TPA). 1984 obteve o diploma de engenheiro de som na Néciphone (Som), sob a direcção de Antoine Bonfanti, em Paris.
Participou como engenheiro de som em inúmeras produções
cinematográficas.
Actualmente a viver em Lisboa, Zézé Gamboa ganha com este filme 10 premios internacionais, considerado pelo (IACAM) um dos melhores filmes angolanos pós-independência.


Resumo do filme:

Um país, uma cidade, um homem e a memória da guerra.
Vitório pisa uma mina, perde a perna e é desmobilizado do Exército angolano. Nas ruas de Luanda, vai descobrir que a guerra continua e se trava em cada esquina.
Com Joana, sonha com um amor impossível. Com Judite, reencontra a sua condição humana. Com Manu, inventa uma família possível.

Primeiro filme não-americano, a ser premiado com o Grande Prémio do Júri no Festival Sundance (EUA), em 2005, é uma co-produção com Portugal e conta no seu elenco com actores portugueses, do Senegal e Brasil, reflecte na sua trama a fragmentação de vidas e o desgarre humano que Angola actualmente vive.

Nele podemos ver seres profundamente fragilizados e traumatizados pelas consequências directas da guerra – a criança orfã, o mutilado, a prostituta – reconquistarem a pouco e pouco a sua dignidade e o seu espaço de intervenção, explorando novas formas de convivência afectiva, numa lenta reconstituição do tecido social que a guerra havia estilhaçado.
Para mérito dos seus autores, a difícil reinvenção da célula familiar, base de toda a sociedade, é uma justa metáfora da dolorosa reconstrução do país e da busca de harmonia há muito perdida. A mensagem optimista do filme parece assim querer dizer-nos que se até os mais excluídos dos excluídos, vivendo quase à beira da abjecção, conseguem refazer as suas vidas, não há razão para que não vingue também a reconciliação e se consolide a paz alcançada depois de mais de 40 anos de guerras praticamente ininterruptas.
A não perder

segunda-feira, janeiro 23, 2006

III SEMINÁRIO DE ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE


Subordinado ao tema "Recursos Hídricos – Contributos para uma Gestão Sustentável" realizou-se no Sábado passado dia 21 de Janeiro de 2006 no Hotel Eurosol em Estarreja com organização do Rotary Club de Estarreja o III SEMINÁRIO DE ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE.

A sala esteve cheia para ouvir os vários oradores especialistas numa matéria que cada vez mais se vai transformando numa grave preocupação para a nossa futura qualidade de vida.


De entre muitos assuntos abordados sobre o tema, ficámos a saber que a água é um bem universal que deve ser pensado socialmente e não economicamente, "todos temos direito a água de qualidade".
De opinião comum a todos os oradores, a preocupação que devemos ter em preservar este bem indispensável para a sobrevivência do nosso planeta.
Especial chamada de atenção para a agricultura que é a actividade que mais água consome, por vezes de uma forma descontrolada e sem regras. A utilização de produtos químicos na agricultura em quantidades superiores às necessárias para o desenvolvimento das culturas e a sua infiltração nos lençóis de água subterrâneos, as descargas poluentes das inúmeras pocilgas espalhadas pelo país foram também aspectos bastante focados.

A industria que tem muita responsabilidade na preservação da qualidade da água, foi outro dos temas abordados, ficando a ideia que muito se têm feito para minimizar este problema, mas que muito se pode ainda fazer.


Sob o tema “AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM PORTUGAL: SUB-APROVEITADAS E AMEAÇADAS”, Luís Ribeiro (Professor Auxiliar do Instituto Superior Técnico e Presidente do Centro de Geossistemas do IST) foi o orador mais aplaudido, com momentos "hilariantes" que em tom de brincadeira soube de uma forma pedagógica expor as suas ideias e a sua experiência trazendo a debate o politicamente incorrecto.

Por ele ficamos a saber que Portugal tem muita água subterrânea, que está mal aproveitada, que o Alentejo é bastante rico em água, que politicamente é mais fácil construir uma barragem que um furo de captação, apesar de a barragem trazer impactos ambientais bastante maiores.
O seminário contou com a presença de vários representantes autárquicos da região que participaram no debate, pondo em cima da mesa problemas com que se debatem na gestão deste recurso fundamental.·
A água é um bem essencial a todos, que temos obrigação de defender e preservar, penso que esta é a mensagem principal e que passou.·



O Estarrejahotel deixa desde já os parabéns ao Rotary Club de Estarreja que de uma forma exemplar organizou este seminário.·

Ficamos todos à espera do IV SEMINÁRIO DE ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE.

Alterações de navegação

Por motivos de rapidez de carregamento deste site, vi-me na obrigação de retirar a totalidade dos posts da primeira pagina deste blog, ficando apenas os últimos 35, para aceder aos posts mais antigos terão que navegar pelos arquivos do Estarreja hotel.

Obrigado pela compreensão

domingo, janeiro 22, 2006

Hotel Ruanda

Começo por me desculpar pela falta de actividade deste blog, mas por questões profissionais tem sido difícil ter tempo para fazer novos posts.
Correndo o risco de estar a falar de um filme que todos já viram, mas que eu ainda não tinha tido a oportunidade, sinto-me na obrigação de falar sobre ele.
Talvez o primeiro filme que me fez chegar a lágrima ao canto do olho, um filme que quem não teve a oportunidade de ver o deve fazer.
Deixo aqui a musica mais bonita do filme.




Deixo também a apresentação do filme, que terão de ter paciência e esperar um pouco que carregue, basta carregar uma vez no play que após uns segundos ele começa.







Penso que podem alugar o filme em qualquer clube de vídeo
Boas navegações

terça-feira, janeiro 17, 2006

Festa das Fogaceiras’06



A tradição das fogaceiras nasceu em Santa Maria da Feira, em 1505. Nesse ano houve uma grande peste, preocupados com todas as mortes provocadas pela peste, a que chamavam uma «epidemia brava e cruel», os condes do Castelo e da Feira apelaram ao Mártir S. Sebastião que os ajudasse. Em troca, ofereceram-lhe uma grande festa que prometiam cumprir todos os anos. Nessa festa, o santo receberia a melhor fogaça que o povo de Santa Maria da Feira amassasse.



500 anos depois volta-se a cumprir a tradição em terras de Santa Maria, A festa das fogaceiras, sexta-feira dia 20 de Janeiro (consultar programa no link da imagem em cima)

Boas navegações

terça-feira, janeiro 10, 2006

SANTA LIBERDADE

É já no próximo sábado 14 de Janeiro que estará em exibição no Cine Teatro de Estarreja o Filme "Santa Liberdade".
Tem início marcado para as 21h30 contando com a presença da realizadora Margarita Ledo Andiõn e de Camilo Tavares Mortágua.




Assalto ao Santa Maria

Sob o nome de código “Operação Dulcineia” em Janeiro de 1961 deu-se o heróico assalto ao paquete "Santa Maria", proeza que na época notabilizou a contestação ao Governo de Oliveira Salazar, e introduziu a prática, depois muito difundida internacionalmente.

Embora o "Infante Dom Henrique" e o "Príncipe Perfeito" fossem mais recentes, o "Santa Maria" era um navio de prestígio por excelência, situação a que não era estranho o facto de ser o único navio de passageiros português a manter uma ligação regular entre Portugal e os Estados Unidos da América.












O "Santa Maria" havia largado de Lisboa a 9 de Janeiro de 1961 em mais uma das suas viagens regulares à América Central, fazendo escala no porto venezuelano de La Guaira no dia 20.

Entre os passageiros embarcados neste porto, contava-se um grupo de 20 membros da DRIL - Direcção Revolucionária Ibérica de Libertação, organismo constituído por opositores aos regimes de Franco e Salazar, cujo comandante era o capitão Henrique Galvão, que embarcou clandestinamente no "Santa Maria" um dia depois, em Curaçau, com mais três elementos da DRIL.

Galvão estava exilado na Venezuela desde Novembro de 1959, e em Julho de 1961 havia concluído os planos de assalto ao "Santa Maria". Fora escolhido este paquete por ser muito superior aos diversos navios de passageiros espanhóis que na altura faziam a carreira da América Central.



Dentro da nave, os 552 passageiros, bem como os seus trezentos e tal tripulantes, vivem a situação de reféns pois têm que obedientemente, submeter-se às condições impostas pelos assaltantes.
Contudo, por todo o lado, as perguntas; "para onde vamos", "quando chegaremos", "que irá acontecer", vão-se tornando audíveis.
A vida a bordo começa a ser insuportável. O ar condicionado deixou de funcionar, a água e víveres passaram a ser racionados e a liberdade, tanto de passageiros como de tripulantes, é restringida ao máximo.

A bordo do navio encontravam-se diversos Estarrejenses, entre tripulação e passageiros.
Mas mais curioso é contar-se entre os 24 homens que tomaram o Santa Maria o nome de um "Salreense"(viveu em salreu mas nasceu em Ul) Camilo Tavares Mortágua, então um jovem de 27 anos e co-fundador com Henrique Galvão e outros anti-fascistas portugueses e espanhóis do DRIL – Directório Revolucionário Ibérico de Libertação da Península Ibérica. Henrique Galvão refere-se de forma elogiosa a Camilo Mortágua nos seus livros “O Assalto ao Santa Maria” e “Da minha luta contra o salazarismo e o comunismo em Portugal”.

Das mensagens que o navio constantemente recebe, o que origina a que os oficiais telegrafistas se encontrem sujeitos a trabalhar cerca de 16 horas diárias, o capitão Galvão responde, com um comunicado, à National Broadcasting Company, de onde se extraem as seguintes palavras:
"A tripulação aceitou a tomada como um acto político ao abrigo da lei internacional e a maioria dos passageiros compreendeu e aprovou calorosamente a nossa acção...
Tendo assim aberto hostilidades contra o governo tirânico de Salazar, não podemos revelar nosso destino.
Procuramos atingir objectivos políticos de natureza meramente democrática..."

O sequestro, que envolve a morte de um tripulante e dois feridos graves, dura cinco dias. Ao 5.º dia, o navio é detectado por um avião norte-americano, comprometendo, assim, o objectivo do plano de sequestro em atingir a costa de África. No dia 2 de Fevereiro, depois de quase duas semanas de sequestro, o "Santa Maria" chega ao porto brasileiro do Recife, procedendo ao desembarque dos passageiros e tripulantes. O afundamento do paquete chega a ser considerado pelo governo Português. Os sequestradores antecipam-se e entregam-se, no dia seguinte, às autoridades brasileiras, obtendo asilo político.


Recuperado intacto, o "Santa Maria" volta à posse da Companhia Colonial de Navegação, regressando ao Tejo, a 16 de Fevereiro. Sete anos depois, é sujeito a uma profunda modernização, passando a fazer cruzeiros à Madeira, Canárias e Caraíbas. Em 1973, ainda na saída da barra de Lisboa, sofre graves avarias. Após o cancelamento dessa viagem, é vendido para a Formosa e desmantelado.

Independentemente dos aspectos políticos que na altura rodearam o caso "Santa Maria", este incidente acabou por fazer do navio o mais famoso dos paquetes portugueses.



Veja a apresentação do filme em baixo:






A entrada é gratuita e uma oportunidade única que vale a pena aproveitar.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Mestre Júlio Resende




Na próxima quarta-feira por volta das 11 horas da manhã abre ao público a exposição do mestre Júlio Resende "O Desenho na Ilustração, no Teatro e na Dança" no Centro de arte de São João da Madeira.

O motivo desta hora e dia de inauguração pouco habitual tem que ver com a presença de estudantes para ouvir e ver o mestre que simpaticamente estará presente,
estando já agendadas visitas de estudo de algumas escolas do País.

Vai ser uma manhã e tarde de muita agitação e de oportunidade (para muitos estudantes e para quem por lá queira aparecer e participar) de conhecer pessoalmente um dos grandes artistas portugueses da actualidade.



Júlio Resende / 1917

Natural do Porto, Júlio Resende possui o curso de Pintura da Escola de Belas-Artes do Porto (EBAP), onde teve como mestre Dordio Gomes. Inconformado com o distanciamento da sua geração face à realidade artística além fronteiras, funda em 1943, com alguns colegas, o Grupo dos Independentes: realiza Exposição Independente, a primeira de uma série que se prolonga até 1950, com realizações no Porto, Lisboa, Coimbra Leiria e Braga.


É bolseiro do Instituto de Alta Cultura, em Paris, onde fica até 1948. Na Escola de Belas-Artes de Paris , especializa-se em pintura mural, sob a direcção de Duco de la Haix. Na Academia Grande Chuamière, recebe lições de Othon Friesz. Nesta altura, descobre, também, os grandes mestres do Louvre.

De regresso a Portugal, fixa-se no Alentejo, desenvolvendo uma pintura com uma estrutura pictórica triangular: Regresso do Trabalho, Caminhantes, Guardador de Cavalos, são alguns dos títulos que sugerem a sua temática. De volta ao Norte, inicia uma nova fase criativa, construindo estruturas geométricas rectangulares. Uma viagem ao Brasil, em 1971, introduz uma nova mudança no estilo do pintor: a diagonal passa a dominar a estrutura do quadro. Sempre com a presença do Homem, a temática é o quotidiano, colhido no Nordeste brasileiro e no Porto ribeirinho. A ilustrar esta fase, uma das obras mais emblemáticas da sua carreira: Ribeira Negra (1984), que, segundo Júlio Resende, «é bem uma síntese de um percurso, ou de uma longa aventura das formas...».

Com uma carreira diversificada - pintura a fresco, vitral, painéis cerâmicos, ilustração de obras literárias e cenários teatrais -, Júlio Resende (professor efectivo na EBAP até 1987) tem no curriculum mais de 50 exposições individuais ( a partir de 1943) e numerosas colectivas, entre as quais se destacam : Exposição de Artistas Metropolitanos (Luanda), Mostruário de Arte Metropolitana (Goa), XXV Bienal de Veneza, Bienal de Arte de S. Paulo, Exposição Itinerante das obras do Museu de Arte Moderna de S. Paulo, Once Pintores Portugueses (Madrid), Exposição Internacional de Bruxelas, Centro de Arte Contemporânea Altarriba Art (Barcelona) e Portugisisk Grafik Goteborgs Konstmuseum (Suécia). Os prémios são, também, muitos, salientando-se: Prémio Nacional de Pintura da Academia de Belas-Artes, Prémio Armando de Basto, Prémio Sousa Cardoso, Prémio Especial da Bienal de Arte de S. Paulo, primeiro lugar no Concurso para o Monumento ao Infante D. Henrique (com o projecto Mar Novo), Medalha de prata na Exposição Internacional de Bruxelas, 1º Prémio de Artes Gráficas na X Bienal de S. Paulo e Ordem de Mérito Civil do Rei de Espanha (1981).

Júlio Resende está representado nos Museus de Soares dos Reis, do Chiado, de Évora, Calouste Gulbenkian, de Arte Moderna de S. Paulo, de Helsínquia, de Aalesund e em muitas colecções particulares na Europa, África e América do Norte e Sul.


O convite está feito, a professores e alunos que podem agendar visitas de estudo através do centro de arte de São João da Madeira (link na primeira imagem do post), e ao público em geral.

sábado, janeiro 07, 2006

Concerto de Reis




Por cá temos hoje à noite um concerto de Reis que conto não faltar, o preço também ajuda, não há desculpas para faltar.
Mais informações cliquem na imagem em cima que faz link ao site da C.M.E.

Bom fim-de-semana e boas navegações

São Miguel | Açores

Dia 01

Começando no aeroporto de Sá Carneiro no Porto, que está completamente renovado e modernizado, feito o check-in, lá fomos nós transportados pela Sata internacional rumo a São Miguel.
Depois de 2 horas de voo lá se começa a avistar a rectangular ilha, aterragem perfeita com direito a palmas.
Chegados ao aeroporto João Paulo II, a pronúncia cerrada e fechada dos Micaelenses arranha já no meu ouvido, difícil de compreender no início mas algumas horas depois já dá vontade de falar Também "açuuuureeeano".
Depois de alugar um carro e comprar o 1º maço de tabaco, para minha surpresa bastante mais barato que no continente (um maço de LM custa 1,85€) assim como a gasolina e o IVA que é bastante mais baixo que o do continente, fizemo-nos à estrada deixando Ponta Delgada para a noite de folia da passagem de ano.










A Beleza das paisagens, o verde dos campos é de cansar a vista.
A temperatura bastante mais amena que por cá, camisolinha leve de dia e de noite.
Na estrada tem que se ter bastante cuidado com as famosas vaquinhas dos Açores, para elas o novo código da estrada não existe.
Ao almoço cozido preparado nas entranhas fervilhantes da terra recordando-nos de que estamos em cima de terras vulcânicas. Seguindo viagem rumo ao nordeste da ilha vamo-nos apercebendo de como numa ilha tão pequena há aldeias que estão muito isoladas tornando-se num paraíso para quem quer descansar da correria.
Chegados ao hotel, este de Ponta Delgada, depois de um dia muito cansativo pois ver meia ilha num dia de Inverno tem de ser sempre a andar, rumamos ao que nos dizem ser o melhor restaurante para bife na ilha, sem prejuízo da fama e bem jantados vamos lá para as portas da cidade esperar o Ano Novo.
Espantadíssimo pela facilidade com que graúdos e crianças pequeninas manuseavam bombas de carnaval e fogo de artifício sem qualquer noção do perigo, lá nos fomos instalando e brindando ao novo ano que estava prestes a chegar. Passada uma hora de por cá ter dado a meia-noite lá parou o fogo caseiro e começou o oficial, este oferecido pela Câmara Municipal de Ponta Delgada.
E pronto, tinha chegado o novo Ano e eu tinha vivido mais uma hora em 2005.


Dia 02

Acordar cedo depois da festa da noite anterior não foi fácil, mas a vontade de conhecer o resto da ilha falou mais alto e ás 8:00 h da manhã, pequeno-almoço e carro a andar.
Rumo à parte norte da ilha passando pelo alto da montanha avista-se a ilha de um lado ao outro lembrando que estamos rodeados de oceano.
As maravilhosas lagoas revelam a cratera de formações vulcânicas apetecendo passar ali o resto do dia. Mas ainda faltavam percorrer bastantes kms para a volta ser completa.
A variação de tipo de paisagem assim como do clima, a beleza e a paz que se sente, são algumas das característica que fazem desta ilha um paraíso obrigatório a visitar.










Dia 03

A hora de regresso aproximava-se rapidamente, uma voltinha pelo mercado de Ponta Delgada para as compras da praxe (ananás, queijo, vinho e tabaco). Ainda com tempo para uma visita aos espectaculares jardins da cidade a manhã foi mesmo assim ainda bem aproveitada.


Tem de ser, voltar à realidade, o avião não esperava e lá viemos nós para o frio e para a realidade do Continente.


Para acabar esta reportagem não resisto a transcrever um postal que comprei no aeroporto e que resume a cultura deste bocadinho de Portugal:


Vivem em nove belas ilhas no meio do Oceano Atlântico.
Dizem ser o centro do Mundo, os últimos picos da Atlântida - O Continente perdido, a terra de Neptuno.
Falam de forma diferente.
Cozinham a comida em buracos na terra, com o calor dos vulcões.
Fazem jogos com touros e perdem quase sempre.
Nadam com golfinhos.
Mergulham com baleias que antes caçavam em pequenos barcos e depois gravavam-lhes os dentes.
Há 500 anos que resistem a tremores de terra, a tempestades com ventos de 250 kms por hora, a ondas do mar com 20 metros.
Pescam os maiores peixes do Mundo - espadartes e atuns.
Dividem os terrenos com flores, principalmente hortênsias.
Criam vacas e chamam-nas pelo nome próprio.
Comem comida temperada com especiarias vindas das Índias, Áfricas e Américas.
Festejam o "Espírito Santo" que dizem ser o seu "Senhor".
Usam uma ave - Milhafre - como seu símbolo mas chamam-se AÇORIANOS.

São uns estranhos e simpáticos loucos!



quarta-feira, janeiro 04, 2006

Reabertura

Para breve (e porque ainda está em edição) teremos uma reportagem sobre a passagem de ano em São Miguel (Açores), assim como imagens desta espectacular ilha onde a tripulação deste blog foi recuperar forças para mais um ano de muito trabalho.
Espero que tenham tido umas boas entradas.

Depois de uma pausa bem merecida à tripulação deste blog aqui ficam mais alguns bons links.

Mais um espectacular site, com uma navegação diferente do habitual



47 thfloor uma espectacular sequência de imagens, demora um pouco a carregar mas está muito bem feito.




Boas navegações