O perigoso Deserto da Gafanha
Mesmo já tendo sido referido no blog 7 meses, acrescento estas imagens e a pergunta, alguém sabe o que aquilo é?
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Dá-se cachorro Setter Puro pelo preço das vacinas, é um macho, tem dois meses e meio, vai apanhar a segunda dose das vacinas para a semana.
Mais informações pelo 234 844 014 ou pelo 966086266
Passem a palavra.
Este vírus é muito patogénico para as aves, especialmente para as domésticas, sendo elevado o risco da doença se propagar rapidamente transformando-se numa panzootia (animais) ou numa pandemia(homem), a disseminação do vírus na natureza é efectuada por aves silvestres, especialmente as aquáticas (patos, gansos, cisnes, galeirões, abibes, gaivotas, maçaricos, cegonhas), aves nas quais este vírus, em regra, não tem grande expressão clínica.
As aves silvestres que tendo estado doentes sobreviveram à doença ou as aves que estando infectadas não expressaram doença (portadores assintomáticos) constituem o principal risco para a propagação do vírus de umas regiões para outras.
Os principais sinais de doença nas aves são: Apatia muito evidente, dificuldades respiratórias, corpo em bola, penas eriçadas associados a queda da produção (ovos) e elevada mortalidade.
O risco do homem contrair esta doença é baixo e não foi comprovado qualquer caso de contaminação através do consumo de carne de aves e ovos.
Depois desta pesquisa pelo site do Ministério da Agricultura e como a região de Aveiro e mais concretamente o baixo Vouga lagunar estão assinalados como áreas de risco elevado, o estarrejahotel decidiu fazer algumas perguntas ao biólogo responsável pelo projecto Bioria, Dr. Rui Brito*, que prontamente nos respondeu ao que desde já agradeço em nome do estarrejahotel.
Estarrejahotel:
A época de nidificação que está a decorrer transforma Estarreja e a zona de Aveiro num dos pontos mais preocupantes em Portugal para a entrada do Vírus?
Dr. Rui Brito:
Não é verdade esta afirmação pois se o vírus tivesse que ter entrado já tinha acontecido uma vez que por esta altura a esmagadora maioria das aves que vem cá nidificar já chegaram e a época de nidificação já começou. Além disso as aves que vem cá nesta época do ano reproduzir-se são migradores provenientes de países africanos a sul do deserto do sara, zona onde até agora ainda não foi detectado qualquer foco da doença e a juntar a isso estas aves não pertencem aos grupos de risco mais afectados pelo vírus que são as aves aquáticas, nomeadamente patos, cisnes e gaivotas. Portanto é importante desmistificar o alarmismo com que muitos órgãos de comunicação social tratam a informação, informando mal e apenas criando um pânico injustificado. É importante referir que morrem muito mais seres humanos de gripe normal do que morreram em 10 anos de gripe aviaria.
Estarrejahotel:
Quais das espécies de aves que nidificam no baixo Vouga lagunar as de maior risco de transportarem o vírus?
Dr. Rui Brito:
Das espécies que nidificam não há qualquer risco eminente, pois até agora não foi detectado qualquer problema. O risco que existe, e importa referir que mesmo esse é muito diminuto, ao contrário do que os órgãos de comunicação social fazem transparecer, está no Outono quando os patos que são as espécies mais susceptíveis de contrair e transportar a doença que foram nidificar nos países do norte da Europa regressarem para passar cá o Inverno poderem eventualmente chegar cá infectados. No entanto tal não ocorreu no Outono passado de 2005, onde já tínhamos alguns focos da doença e ela não chegou cá, dado que as aves contaminadas morrem rapidamente não conseguindo migrar uma distância grande e portanto não chegando cá. Além disso os números de aves selvagens até agora encontradas contaminadas são sempre números muito reduzidos se tivermos em consideração o tamanho das populações na Natureza, portanto o risco é reduzido. Importa ainda referir que a gripe aviaria não apareceu ontem, mas já existe há cerca de 10 anos e "apenas" vitimou nesse período cerca de 100 pessoas o que se pensarmos à escala global e de modo naturalista não é nada.
Estarrejahotel:
Qual o risco que o cidadão corre ao fazer o percurso do projecto Bioria?
Dr. Rui Brito:
O risco é praticamente nenhum, aliás o risco é o mesmo em qualquer local, pois o contágio da doença apenas ocorre pelo estreito e longo contacto entre o homem e as aves o que com aves selvagens não se verifica. É muito maior o risco em explorações aviarias do que com aves selvagens. Por isso é importante esclarecer que as pessoas podem continuar a fazer o percurso de forma perfeitamente tranquila, pois não correm qualquer risco, o que se tem verificado, pois continuamos a ter actividades na área e as próprias pessoas continuam a visitar livremente a zona.
Estarrejahotel:
Quais as medidas que estão a ser tomadas pelo projecto directamente e com que apoios externos ao projecto (ministério) para monitorizar e controlar a zona?
Dr. Rui Brito:
Não estão a ser tomadas quaisquer medidas no âmbito do projecto BioRia dado que este tipo de matéria extravasa as competências do projecto. No entanto e pela presença constante no terreno acabamos por efectuar uma monitorização e até à data nada de anormal se verificou. Esta monitorização é feita unicamente pela nossa vontade e disponibilidade uma vez que não nos foi pedido qualquer tipo de colaboração nesse sentido nem disponibilizado qualquer apoio externo ou interno.
Estarrejahotel:
Existe um plano de prevenção e controle para o caso de se vir a registar algum caso na nossa zona?
Dr. Rui Brito:
Não fazemos a mínima ideia. Apenas sabemos que existe um plano de contenção a nível nacional, no entanto a nível local desconhecemos os procedimentos e se existe algum plano definido.
Estarrejahotel:
Acha que o que se está a fazer em prevenção é suficiente ou estamos a cair no exagero?
Dr. Rui Brito:
Acho que é importante e suficiente o que se está a fazer e em algumas medidas acho mesmo exagerado, nomeadamente no que se prende com a declaração obrigatória das aves domésticas (que não nos parece 100% exequível). Relativamente à monitorização acho que é suficiente. O que se verifica agora é que qualquer ave que as pessoas encontram morta causa um enorme alarido o que não se verificava até agora. É importante explicar às pessoas que as aves morrem de mil e um motivos mais para alem da gripe das aves, sempre morreram e vão continuar a morrer, ou de outras doenças, ou de velhice ou mesmo de fome quando há falta de alimento. Parece que as pessoas agora se esqueceram disso. A única situação onde ainda não foi tomada nenhuma medida e que aí sim existe algum risco quer pelas espécies envolvidas quer pelo contacto que existe é no que respeita à caça, que no nosso entender deveria ser suspensa este ano até se ter dados concretos da migração outonal que demonstrassem não terem chegado aves contaminadas a Portugal.
Estarrejahotel:
Acha que a população de Estarreja está suficientemente informada sobre o risco desta proximidade ou mesmo sobre a doença?
Dr. Rui Brito:
Acho que a população de Estarreja, tal como a de todo o país estão mal informadas e não tem a noção real da situação, uma vez que não sabem como a doença se propaga, não tem conhecimentos sobre as espécies que apresentam mais riscos e isso está já a ter consequências negativas para as aves e para a conservação da Natureza, uma vez que por falta dessa informação de qualidade há pessoas por esse país fora a destruir ninhos de andorinhas e de inúmeras outras espécies de aves que não apresentam qualquer risco. As aves que apresentam algum risco não se encontram neste momento cá, visto que não se reproduzem no nosso pais. Só nidificam cá as espécies residentes ou seja que nasceram cá e vivem cá toda a sua vida e que portanto não apresentam qualquer risco neste momento e as espécies migradoras vindas de África que também não apresentam qualquer risco neste momento.
Já repeti muitas vezes esta ideia mas vou repeti-la uma vez mais, apresentam muito mais risco as espécies domésticas de capoeiro do que as aves selvagens e desde que não exista uma proximidade e um contacto intenso com as aves ou os seus dejectos o risco é mínimo. As pessoas que tem contacto com aves domésticas e/ou selvagens (patos e espécies aquáticas) deverão utilizar luvas e máscara por precaução.
Ainda pensei também que estivessem à espera de alguma empreitada para pintar as marcações da estrada, mas também não foi isso pois ainda não foram pintadas.
Alguém sabe o motivo de tanto tempo de desvio?
As explosões dos Barris que faziam parte da carga e cujo conteúdo é ainda desconhecido dos Bombeiros, foram bastante fortes sendo ouvidas no centro de Estarreja, não houve feridos.
A desgraça só não foi maior devido à rápida e eficaz intervenção dos Bombeiros Voluntários de Estarreja, Caso contrário o incêndio rapidamente se teria propagado aos camiões ao lado, muitos com cargas perigosas e explosivas.
O motorista do camião não estava presente, sendo ainda desconhecida a empresa responsável pelo camião.
Indústria fonográfica processa portugueses que roubam músicas na Internet
Os meios de comunicação social estão a embarcar sem dó nem piedade na campanha de intimidação da indústria fonográfica.
Um Jornal como o Público deveria ter mais cuidado com o que escreve e como escreve, (...portugueses roubam...), sem umas aspas sequer?
Afinal a maior parte dos portugueses segundo o Público são Ladrões, criminosos, se pensarmos que a maioria dos que aqui se incluem são menores e crianças, esta afirmação torna-se ainda mais grave.
Por várias vezes estive para fazer um post sobre a publicidade da Cabovisão na sua revista mensal, em página A4 via-se um jovem com um cabo em forma de guitarra e o slogan era qualquer coisa deste género:"para download de qualquer Banda", meia dúzia de páginas a seguir podia-se ver outra publicidade também da Cabovisão onde se via uma Tv com forma de barras de prisão e se lia qualquer coisa do género:"O acesso ilegal é crime. Combata a "pirataria" denunciando-a..." depois aconselha em tom meio pidesco a que se conhecermos alguém que tenha boxes ilegais, que as denunciemos para o número de telefone...
Isto é de morrer a rir.
Os nossos tribunais já não dão conta do recado para julgarem criminosos de sangue, de verdadeiro roubo, vamos agora encher os tribunais de jovens "criminosos" que de forma "legal" (é questionável este legal) para eles e porque está a um ou dois cliques, com a ajuda de muita publicidade pelos servidores da net inclusive.
Qualquer pessoa sem nenhum tipo de restrição e com enorme facilidade retira músicas da Internet, por vezes de sites de muita confiança, com banners a pedir que se cliquem e se descarregue, eu nunca vi em nenhum site um único aviso sobre as leis de download de mp3.
Já agora se for música noutro formato também será ilegal?
Rapidamente qualquer puto de 10 anos vai inventar um formato que não está previsto na lei e os empresários dos i pods esfregam as mãos de contentes, assim vendem mais material.
Não seria mais justo começar por repreender os responsáveis por disponibilizarem este tipo de conteúdo de forma tão fácil e sem nenhum tipo de aviso sobre a ilegalidade do acto?
Foi provado já no passado com o caso dos Metállica (que só perderam com isso), que podem acabar com o programa de partilha de ficheiros, que logo de seguida aparecerá outra forma de partilha.
Toda esta questão está a ser levada a cabo da pior forma possível.
Quando em Portugal qualquer miúdo sem que nada faça para isso tem acesso a conteúdos pornográficos e outros ainda mais perigosos, pois eles saltam em banners de publicidade dos sites mais crédulos e confiáveis e ninguém faz nada, qual é afinal a força desta industria de vendedores de cd's?
Os grupos não se queixam assim tanto, continuam a aparecer, a criar novos albúns e pelo aparato material que demonstram ter, boas casas, bons carros, etc... não parecem ter assim muito com que se queixar.
Não haverá por aí muitos mais problemas cibernéticos a resolver?
Claro que há. Mas o mais engraçado é que não se faz nada.
Cada vez mais vejo lojas de venda de música a abrir, será que o fazem só por prazer, não terão lucros? Então para que abrem?
Toda esta questão tem de ser vista mais pela parte moral do que judicial.
Uma coisa é certa está o Governo a cortar custos, para agora gastarem em selos, para os milhares de pessoas que tiram musica da net.