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sábado, janeiro 07, 2006

São Miguel | Açores

Dia 01

Começando no aeroporto de Sá Carneiro no Porto, que está completamente renovado e modernizado, feito o check-in, lá fomos nós transportados pela Sata internacional rumo a São Miguel.
Depois de 2 horas de voo lá se começa a avistar a rectangular ilha, aterragem perfeita com direito a palmas.
Chegados ao aeroporto João Paulo II, a pronúncia cerrada e fechada dos Micaelenses arranha já no meu ouvido, difícil de compreender no início mas algumas horas depois já dá vontade de falar Também "açuuuureeeano".
Depois de alugar um carro e comprar o 1º maço de tabaco, para minha surpresa bastante mais barato que no continente (um maço de LM custa 1,85€) assim como a gasolina e o IVA que é bastante mais baixo que o do continente, fizemo-nos à estrada deixando Ponta Delgada para a noite de folia da passagem de ano.










A Beleza das paisagens, o verde dos campos é de cansar a vista.
A temperatura bastante mais amena que por cá, camisolinha leve de dia e de noite.
Na estrada tem que se ter bastante cuidado com as famosas vaquinhas dos Açores, para elas o novo código da estrada não existe.
Ao almoço cozido preparado nas entranhas fervilhantes da terra recordando-nos de que estamos em cima de terras vulcânicas. Seguindo viagem rumo ao nordeste da ilha vamo-nos apercebendo de como numa ilha tão pequena há aldeias que estão muito isoladas tornando-se num paraíso para quem quer descansar da correria.
Chegados ao hotel, este de Ponta Delgada, depois de um dia muito cansativo pois ver meia ilha num dia de Inverno tem de ser sempre a andar, rumamos ao que nos dizem ser o melhor restaurante para bife na ilha, sem prejuízo da fama e bem jantados vamos lá para as portas da cidade esperar o Ano Novo.
Espantadíssimo pela facilidade com que graúdos e crianças pequeninas manuseavam bombas de carnaval e fogo de artifício sem qualquer noção do perigo, lá nos fomos instalando e brindando ao novo ano que estava prestes a chegar. Passada uma hora de por cá ter dado a meia-noite lá parou o fogo caseiro e começou o oficial, este oferecido pela Câmara Municipal de Ponta Delgada.
E pronto, tinha chegado o novo Ano e eu tinha vivido mais uma hora em 2005.


Dia 02

Acordar cedo depois da festa da noite anterior não foi fácil, mas a vontade de conhecer o resto da ilha falou mais alto e ás 8:00 h da manhã, pequeno-almoço e carro a andar.
Rumo à parte norte da ilha passando pelo alto da montanha avista-se a ilha de um lado ao outro lembrando que estamos rodeados de oceano.
As maravilhosas lagoas revelam a cratera de formações vulcânicas apetecendo passar ali o resto do dia. Mas ainda faltavam percorrer bastantes kms para a volta ser completa.
A variação de tipo de paisagem assim como do clima, a beleza e a paz que se sente, são algumas das característica que fazem desta ilha um paraíso obrigatório a visitar.










Dia 03

A hora de regresso aproximava-se rapidamente, uma voltinha pelo mercado de Ponta Delgada para as compras da praxe (ananás, queijo, vinho e tabaco). Ainda com tempo para uma visita aos espectaculares jardins da cidade a manhã foi mesmo assim ainda bem aproveitada.


Tem de ser, voltar à realidade, o avião não esperava e lá viemos nós para o frio e para a realidade do Continente.


Para acabar esta reportagem não resisto a transcrever um postal que comprei no aeroporto e que resume a cultura deste bocadinho de Portugal:


Vivem em nove belas ilhas no meio do Oceano Atlântico.
Dizem ser o centro do Mundo, os últimos picos da Atlântida - O Continente perdido, a terra de Neptuno.
Falam de forma diferente.
Cozinham a comida em buracos na terra, com o calor dos vulcões.
Fazem jogos com touros e perdem quase sempre.
Nadam com golfinhos.
Mergulham com baleias que antes caçavam em pequenos barcos e depois gravavam-lhes os dentes.
Há 500 anos que resistem a tremores de terra, a tempestades com ventos de 250 kms por hora, a ondas do mar com 20 metros.
Pescam os maiores peixes do Mundo - espadartes e atuns.
Dividem os terrenos com flores, principalmente hortênsias.
Criam vacas e chamam-nas pelo nome próprio.
Comem comida temperada com especiarias vindas das Índias, Áfricas e Américas.
Festejam o "Espírito Santo" que dizem ser o seu "Senhor".
Usam uma ave - Milhafre - como seu símbolo mas chamam-se AÇORIANOS.

São uns estranhos e simpáticos loucos!



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